A economia de Santa Catarina em 2023 cresceu 3,7%, uma alta que mais uma vez superou o crescimento do país, de 2,9%. Com isso, o PIB catarinense atingiu R$ 505,3 bilhões. O dado está no Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina, que será lançado nesta segunda-feira, 11. O informe do mês de março traz como destaque a divulgação dos dados do PIB estadual de 2023.
Mais uma vez os indicadores da economia catarinense trazem bons resultados, já que houve uma aceleração do crescimento quando comparado com o ano de 2022.
- É mais uma prova de que Santa Catarina é diferenciada. O empreendedorismo e a inovação do nosso povo sempre se apresentam nesses bons resultados pra economia do nosso estado – afirma o governador Jorginho Mello (PL).
De modo geral, os grandes motores foram o setor de serviços, que cresceu 4,7%, com destaque para transportes, comércio, alojamento e alimentação e dos demais serviços prestados a famílias. A agropecuária também representou outra vertente de crescimento com alta de 12,7%, nesse caso influenciada principalmente pela agricultura que cresceu 20%.
O volume de atividades turísticas no estado teve também um crescimento de 6,7% no ano passado. Como é o caso do comércio, alojamento e alimentação, transportes, entre outros.
A indústria de transformação, no entanto, fechou 2023 no negativo pelo segundo ano consecutivo, quando retraiu 1,4%. Retração essa muito influenciada pelas elevadas taxas de juros praticadas no Brasil e no mundo, que retraíram a demanda interna e o comércio mundial, entre outros fatores.
Menor taxa de desocupação
Santa Catarina voltou a ter a menor taxa de desocupação do país no último trimestre do ano passado, de 3,2%, em comparação com a média nacional de 7,4%. O estado também o maior percentual de trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o menor percentual de trabalhadores na informalidade do país, a menor taxa de subutilização da força de trabalho e também o menor percentual de desalentados.
O Boletim ainda traz a evolução dos dados fiscais do governo estadual, entre os quais as receitas e despesas, a evolução da dívida, dos gastos com pessoal, do resultado primário e nominal, entre outros indicadores do governo e da economia estadual.
Nessa edição, destacam-se também o avanço das receitas tributárias do estado que tiveram crescimento expressivo, a redução da dívida consolidada do governo estadual, bem como o crescimento dos superávits primário e nominal do estado, resultado do maior equilíbrio fiscal devido as políticas estaduais observadas no ano passado.
Sobre o Boletim
O Boletim de Indicadores é atualizado trimestralmente propiciando o monitoramento do nível da atividade econômica do Estado, sua comparação com o País e o delineamento das tendências em curto prazo da economia.
Os maiores detalhes do comportamento do PIB, seus setores e subsetores podem ser observados nessa edição do boletim.
A publicação aborda ainda as mais recentes estatísticas oficiais do mercado de trabalho em Santa Catarina, abrangendo informações tanto no que se refere aos empregos formais como em relação a ocupação da mão de obra em geral. Também são apresentados dados e análises sobre a produção agrícola e industrial, volume de vendas e receitas do comércio, balança comercial, as expectativas dos atores econômicos, entre outros.
O setor cresceu 4,7%, com destaque para comércio, transportes, alojamento e alimentação – Foto: Ricardo Trida / SECOM