Um abaixo-assinado que se identifica como um plebiscito ou a megalomania da esquerda. Por Rafael Ary

Um abaixo-assinado que se identifica como um plebiscito ou a megalomania da esquerda

Por Rafael Ary

Nesses dias, a esquerda fez circular a notícia de que estava havendo um “plebiscito” em Florianópolis para decidir se haverá mais terceirizações ou não de serviços públicos. Achei curioso e fui dar uma olhada. Pensei: como a prefeitura faz um plebiscito desses sem o mínimo aviso prévio para a população? Daí a verdade apareceu, não era um plebiscito. Era apenas um abaixo-assinado que se identifica como plebiscito.

Escolher, deliberadamente, nomear como plebiscito um abaixo-assinado só pode ser sintoma de uma megalomania cavalar, típica de um movimento que não saiu da adolescência. Ou é um ato falho daqueles, que faria Freud sorrir pelo canto da boca.

O autoritarismo inveterado da esquerda se manifesta ao querer impor suas ideias à cidade por meio de uma estratégia linguística, um engodo. Ora, um abaixo-assinado é apenas a manifestação, legítima, da posição de um determinado grupo sobre um determinado assunto.

Não há inocência no erro. A ideia é a mesma de sempre, os sindicatos querem pautar o debate e sufocar qualquer nova ideia sobre como devem ser oferecidos os serviços públicos.

Não importa se a educação básica não entrega bons resultados, não importa se os alunos não aprendem, a única pauta permitida é a manutenção das escolas estatais nas mãos dos sindicatos.

A esquerda de Florianópolis, e do Brasil inteiro, não quer que serviços públicos possam ser oferecidos em parceria com a iniciativa privada, mesmo que os serviços se tornem melhores para o cidadão.

O compromisso da esquerda é manter os sindicatos de servidores fortes, com poder de colocar qualquer prefeito de joelhos, por meio de greves constantes e intermináveis. Como faz a Comcap, ano após ano.


Rafael Ary (Novo) é professor da UFSC e pré-candidato a vereador de Florianópolis

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