
Criado no início do ano passado para reduzir a burocracia e dar mais autonomia a bombeiros e policiais militares, o chamado “vale-farda” virou motivo de preocupação nas duas corporações.
Até a publicação do decreto pelo governador Jorginho Mello (PL), em janeiro de 2024, o Executivo comprava tudo por meio de licitação e distribuía diretamente aos profissionais.
Com a mudança do modelo, passou a indenizar o militar com o pagamento de R$ 1.700,00, sempre no mês de aniversário, para que ele fizesse a aquisição em lojas credenciadas.
Só que os PMs e bombeiros não vêm conseguindo trocar o fardamento completo com os preços que vem sendo praticados – bem acima do valor repassado anualmente.
Para minimizar o problema, as corporações cogitam, por exemplo, considerar alguns itens como equipamentos de proteção individual (EPI) – como botas e agasalhos para o frio – o que possibilitaria a compra por processos licitatórios.
No caso do Corpo de Bombeiros Militar, há ainda uma peculiaridade: o credenciamento de estabelecimentos comerciais ainda está em andamento e, por enquanto, o efetivo ainda não consegue adquirir as fardas novas, já aprovadas pelo comando da instituição.