
Durante a exibição ao vivo do “Good Day Philadelphia”, programa da rede Fox nos Estados Unidos, o apresentador Mike Jerrick, de 74 anos, recebeu uma notícia inesperada sobre sua saúde. Na última sexta-feira (6), a dermatologista Joanna Walker, do Centro de Melanoma Tara Miller da Universidade da Pensilvânia, observou uma lesão suspeita em seu braço, com características compatíveis com carcinoma basocelular — o tipo mais comum de câncer de pele.
O alerta ocorreu de forma espontânea durante um quadro sobre cuidados com a pele. A médica recomendou a remoção da lesão e a realização de uma biópsia para confirmar o diagnóstico. O carcinoma basocelular costuma crescer lentamente e tem altas chances de cura quando identificado precocemente, com tratamentos simples e eficazes.
Apesar do susto, a situação serviu como um alerta sobre a importância de monitorar alterações na pele e procurar um dermatologista ao notar algo incomum.
O dermatologista Fábio Gontijo comenta que, embora especialistas possam suspeitar de certas lesões apenas ao olhar, a confirmação depende de exames como a dermatoscopia e a biópsia. “O carcinoma basocelular é o câncer de pele mais frequente e, felizmente, o menos agressivo. A detecção precoce é fundamental. Ser um ‘skin checker’, ou seja, estar atento às mudanças na pele, pode literalmente salvar vidas”, afirma.
Gontijo também destaca que situações como a vivida por Jerrick ajudam a ampliar a conscientização pública. “Já alertei amigos e familiares ao perceber lesões suspeitas. Claro que isso deve ser feito com respeito e sensibilidade, mas vale lembrar que o olhar atento pode ser o primeiro passo para um diagnóstico precoce.”
O caso reforça a importância de medidas simples e eficazes na prevenção do câncer de pele, como o uso diário de protetor solar, a proteção contra a exposição solar excessiva e o acompanhamento regular com um dermatologista.