Adversários criticam nomeação de filho de Jorginho para a Casa Civil

A indicação e posse de Filipe Mello como secretário da Casa Civil movimentou a oposição assim que anunciada. Filho do governador Jorginho Mello (PL), Filipe assume formalmente a pasta após saída de Estener Soratto (PL) – embora já fosse por ela responsável desde o início do mandato do pai.

Décio Lima (PT), adversário de Jorginho no segundo turno das eleições para o governo do Estado, caracterizou o movimento como “favorecimento de parentes para ocupar cargos públicos”, o que tornaria Santa Catarina uma “baderna”.

– Temos um governador que acha “que pode tudo”, que está acima da lei. Nepotismo vergonhoso – termina.

Os deputados federais Pedro Uczai (PT) e Ana Paula Lima (PT) também se manifestaram, afirmando que Jorginho “segue os passos da extrema-direita”.

Bia Vargas (PT), que foi candidata a vice na chapa de Décio, sublinhou – pedindo respeito ao Estado.

Afrânio Boppré (PSOL), vereador de Florianópolis, citou “mamata” e fez referência à demora para formalização do filho no cargo.

– Acabou a mamata? Jorginho Mello, o governador diminutivo, criou coragem e nomeou o próprio filho, Filipe Mello, para ser secretário da Casa Civil do governo do papai. Que vergonha!  A família é a célula master do bolsonarismo.

Base apoia

Por vez, Ivan Naatz (PL), meio de campo entre o governo e o Legislativo na Assembleia, apoiou a decisão do governador.

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