Alertas aos consumidores: cuidado com “pegadinhas” na hora das compras

Estamos a poucos dias de uma das datas mais importantes do ano para o comércio. Portanto, também para as pessoas: o Dia das Mães.

É neste período de uma semana que antecede a data comemorativa, que muitos consumidores desatentos caem em armadilhas preparadas por sites de compras.

Por isso atenção máxima é necessária no momento em que se define uma compra.

O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), contribui com dicas preciosas para os cidadãos evitarem problemas, perder dinheiro e/ou ter de entrar na Justiça para garantir seus direitos.

Aqui um alerta para não ser enganado. As estratégias listadas abaixo, e que são utilizadas contra o consumidor, precisam ser conhecidas para serem combatidas.

Política de privacidade: Redação enganosa com aviso fraudulento

É quando o consumidor é induzido e praticamente forçado a concordar com a política de privacidade do serviço utilizado.

Escassez de tempo para fazer a compra

Essa prática é muito comum em anúncios de cursos, apostilas e em promoção afirmando haver poucas vagas disponíveis.

Em muitos casos isso não é verdade. De acordo com o IDEC, quando o medidor zera, volta a contar de novo. A lógica do negócio é te pegar pela emoção. Para o potencial cliente não ter tempo para pensar e decidir com calma.

O clique sem querer

O consumidor passa nos stories do Instagram e, de repente, aparece propaganda que é clicável exatamente no lugar em que o consumidor encosta o dedo para ir para outro story.

Valores ocultos

Esta esperteza do comércio é muito comum nos sites de loja online. O cliente coloca uma série de produtos no carrinho de compras e segue todas as etapas até o pagamento. E quando chega ao final, percebe que há outros valores embutidos e que não foram informados em lugar nenhum. Normalmente são taxas de seguros, ou outros tipos de cobrança que o cliente nem sabia que seriam cobrados.

Assinaturas não canceláveis

Essa é uma estratégia cada vez mais comum em aplicativos. Fornecem uma opção gratuita por prazo curto e limitado, e/ou algum benefício ou produto. Mas, para isso, o interessado precisa, antes, cadastrar o seu cartão de crédito.

Aí dificultam o cancelamento da assinatura gratuita e o cliente tem de pagar por um serviço que nem contratou.

Confirmação envergonhada

Essa técnica consiste na manipulação. Induz o consumidor a se inscrever e comprar produtos que parecem atrativos. Exemplos clássicos são os celulares novos. Mas na hora da compra não há garantia no caso de furto ou roubo.

Aí vem as mensagens para o número do cliente, que geram preocupação e medo, para que o consumidor aceite pagar mais.

O IDEC alerta: todas essas práticas são consideradas crimes perante o Código de Defesa do Consumidor e também são crimes constantes da Lei Geral de Proteção de Dados.

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