Jerry Comper escreve artigo sobre a trajetória e os desafios enfrentados por ele no cargo de secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina, destacando as melhorias nas rodovias estaduais. Sob a liderança de Jorginho Mello (PL), o programa Estrada Boa é tido por ele como crucial e com investimentos significativos para transformar a infraestrutura viária do estado.
“O sucesso exige de você apenas três coisas: seu talento, seu trabalho e sua humildade. Essa última é a chave que vai te abrir todas as portas.” A frase de Batista Benson serve de inspiração desde que iniciei na vida pública, há mais de 20 anos.
Nos últimos 15 meses assumi, aceitando convite do governador Jorginho Mello – a quem serei eternamente grato – a Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).
Pela sua natureza particular, o trabalho à frente dessa pasta exige os três adjetivos da frase que abre esse texto.
Sobretudo trabalho e muita humildade. Nesse período como secretário percorri todas as nossas 131 rodovias estaduais – nas oito coordenadorias da SIE – e todas as obras em andamento que hoje, considerando-se somente as maiores e estruturantes, somam 45 obras em todas as regiões de Santa Catarina. Temos 6,3 mil quilômetros de malha viária, sendo que pouco mais de mil a pavimentar.
É o Programa Estrada Boa a todo vapor. Lançado no ano passado de forma ousada e corajosa pelo governador Jorginho Mello, é o maior programa rodoviário da história de Santa Catarina.
Começou prevendo investimentos da ordem de R$ 2,165 bilhões – R$ 1,5 bilhão provenientes de financiamento e 665 milhões de economias do governo. Mas já estamos com R$ 2,8 bilhões para obras estruturantes e R$ 1 bilhão para manutenção e convênios.
Isso é gestão, é transparência é um governo que leva a infraestrutura e o cidadão a sério.
Por isso 2024 tem sido um ano exitoso. Há problemas? Muitos, mas temos enfrentado todos, sempre priorizando as ações com base em critérios técnicos, sociais e econômicos.
Diferentemente do que ocorreu em 2023, quando assumimos e tivemos que fazer uma grande correção de rota, revendo todos os projetos e processos envolvendo obras. Havia mais problemas nesses setores do que buracos que herdamos com 73% das rodovias em estado ruim e péssimo, segundo levantamento da Fetrancesc.
Este ano marca a virada, um novo momento, um novo rumo para a infraestrutura viária de Santa Catarina.