A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede Sustentabilidade), esteve em Florianópolis no último sábado para um ato da pré-candidatura do deputado estadual Marquito (PSOL) a prefeito de Florianópolis.
Em meio a militantes da federação PSOL-Rede e do PSB, que já declararam apoio ao pré-candidato, e integrantes de outros partidos de esquerda, a ministra falou sobre a importância das políticas ambientais para as eleições municipais de 2024 e conclamou as demais legendas de esquerda a apoiarem o projeto. Em Florianópolis, o PT lançou a pré-candidatura do ex-vereador Vanderlei Lela (PT).
Em hipótese nenhuma, por causa de uma eleição, podemos comprometer o futuro das próximas gerações, especialmente em termos de democracia. Por isso, quero que tenhamos muita sabedoria. Não temos um comando único, somos uma frente ampla diversificada e plural. Mas temos objetivos e princípios que não podem ser relativizados. Então onde precisamos ter comando único? Na defesa da democracia e no combate ao negacionismo – disse Marina, que concorreu à presidência da República em 2010, 2014 e 2018.
Em sua fala, Marquito buscou acolher pessoas de todos os espectros que acreditam rejeitam a administração do prefeito Topázio Neto (PSD), pré-candidato à reeleição. Ele deixou claro que buscará, até o fim, construir uma frente ampla com os partidos de esquerda da capital, inclusive o PT. Em 2020, em torno da candidatura de Elson Pereira (PSOL), Florianópolis teve a maior frente de esquerda do país e ficou em segundo lugar nas eleições vencidas por Gean Loureiro (União), de quem Topázio era vice.
Nós, que temos compromisso com a democracia e com um programa para tirar essa cidade da mão de quem só quer vendê-la, não temos o direito de dar um passo atrás. Precisamos pensar numa frente que vai realmente ter um programa para colocar essa cidade em outro rumo. E ainda há tempo – disse Marquito em seu discurso.
Crédito: Jéssica Michels, Divulgação.
Marina expressou satisfação com essa busca por diálogo, que tem acontecido país afora.
Para a Rede, é importante que os compromissos sejam programáticos. E o programa precisa ter as contribuições dos partidos, dos trabalhadores, dos movimentos sociais, das juventudes, das mulheres, da população LGBTQIA+, dos empresários que querem fazer a diferença, tendo empresas comprometidas com impacto social positivo e responsabilidade ambiental – disse a ministra do governo Lula.
A ministra elogiou a iniciativa de construção participativa do programa de governo que Marquito iniciou, junto ao movimento Floripa Mais Querida, que está reunindo também as pré-candidaturas a vereador e vereadora da federação PSOL/Rede, além de nomes do PSB. O pré-candidato conclamou as diferentes forças do campo progressista para que participem desse processo.
Foto: Marina Silva participa de encontro pela pré-candidatura de Marquito a prefeito de Florianópolis.
Crédito: Jéssica Michels, Divulgação.
