STJ nega pedido de Habeas Corpus de Ed Pereira

Ed Pereira tem Habeas Corpus negado pelo STJ

Mais um pedido de Habeas Corpus do ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis, Ed Pereira, foi rejeitado. Desta vez, pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), por meio do ministro Antônio Saldanha Palheiro.

O pedido foi apresentado pelo advogado de Ed, Gastão da Rosa Filho, que recorreu a essa medida após o último Habeas Corpus ter sido negado pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina). Este é o quarto Habeas Corpus negado pela Justiça a Ed Pereira.

Em nota a defesa afirmou que “aguarda com tranquilidade o julgamento do mérito, que, espera, seja alinhado a precedentes da própria Corte citados na impetração”.

Pelo que Ed Pereira é investigado?

Ed é investigado investigados por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção em Florianópolis.

Durante a primeira fase da Operação, que começou em 18 de janeiro, a Polícia Civil realizou 24 mandados de busca e apreensão. Com a investigação, a Polícia Civil apreendeu documentos, computadores e quebrou sigilos bancários. Foi assim que chegaram nos nomes de Ed Pereira e a esposa, Samantha Brose, Fábio Braga e Renê Raul Justino.

A Polícia explicou em inquérito que Renê é reconhecido por sua proximidade com Ed Pereira e já atuou como assessor parlamentar.

Outro ponto fundamental para a investigação foi a quebra de sigilo bancário de Samantha Brose, esposa de Ed Pereira, que revelou movimentações financeiras suspeitas. As investigações apontam que apesar do baixo salário de Samantha, próxima de um salário mínimo, foram identificados R$ 324.745,17 em transações no período investigado, iniciado em 2021.

A Polícia também encontrou 55 depósitos em dinheiro vivo na conta de Samantha, totalizando R$ 90.560,00. Alguns desses depósitos coincidem com saques realizados pelo advogado Andrey Cavalcante de Carvalho, também alvo da operação. As autoridades suspeitam que os recursos destinados a Samantha beneficiavam, na verdade, seu esposo, Ed Pereira.

Há ainda transações bancárias de R$ 16 mil realizadas por Renê Raul Justino, sob suspeita de serem encaminhadas para Ed por meio de Samantha.


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