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27 de julho de 2024

Moisés: “Não pegamos uma belezura, pegamos um osso duro de roer”

Após as críticas do governador Jorginho Mello (Partido Liberal) à administração anterior – dizendo que a situação financeira do Estado “não estava uma belezura”, o ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) foi entrevistado no quadro Plenário, da Rádio Som Maior, nesta terça-feira. Moisés defendeu a própria gestão e sua equipe – lembrando que deixará orçamento na casa de R$ 1 bilhão para uso do atual governo. A cifra seria inversamente proporcional ao déficit recebido em 2019.  Ainda na tarde desta terça-feira, o atual govenador e o secretário de Estado da Fazenda Cleverson Siewert apresentarão um diagnóstico financeiro completo de Santa Catarina.

O ex-governador, em defesa da própria gestão – e da equipe que a integrou, diz que Santa Catarina, que não ia bem quando assumido em 2019. O vermelho chegava aos R$ 1,2 bi, o que fora convertido durante o governo, apesar da pandemia da covid-19 e “eventos climáticos” espalhados pelo Estado.

Ouça a íntegra da entrevista:

– O Estado que eu peguei não estava uma belezura. Em 2019, entramos com déficit de mais de R$ 1,2 bi, depois em 2020 tivemos a pandemia. Não foi uma “belezura” que eu e a equipe pegamos. Nós pegamos um osso duro de roer e apresentamos resultados. Quem perde a eleição vai pra casa. Quem ganha, vai trabalhar. Renderam muitos cabelos brancos, em reuniões com empresários, aos municípios atingidos por eventos climáticos, o que tivemos muito, socorrer empregos e empresas.

Segundo Moisés, um “governo fora da curva” fez com que a “arrecadação fora da curva” do Estado fosse alocada a amortecer dívidas e no desenvolvimento através do Plano 1000 e investimento na educação pública e privada, média e superior.

– Nosso governo cria o bolsa estudante, coisa inédita, criando renda para os alunos de ensino médio. Também honramos com o sistema Acafe e as universidades privadas, lembrando que a lógica desses programas é ajudar o aluno carente, que não tem condições de pagar.

O ex-governador completa dizendo que, feita a soma dos valores que se deixa de recolher em dívidas pagas, com revisões contratuais, o valor disponível para o governo é inversamente proporcional ao que tinha disposto em 2019: agora, a cifra de R$ 1,2 bi está no positivo.

– Temos R$ 1 bilhão 200 milhões para o próximo governo gastar, inclusive, com o Plano 1000, que já estão com contratos revisados e reduzidos. Começando a somar isso tudo, dá pra ver que sim, que o governo, nossa gestão deixou um ótimo legado pós-pandemia para que a próxima gestão continue fazendo essas obras fantásticas que tiramos do papel.

 

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